Em meios aos escandalos do prefeito da cidade de Santo Antonio do Descoberto, os moradores aproveitaram e protestam em virtude da péssima administração municipal.
Cerca de 2.000 moradores da cidade de Santo Antônio do Descoberto (GO) entraram em confronto com a polícia durante um protesto contra as autoridades do município. Ainda não há informações sobre o número de pessoas que ficaram feridas durante o enfrentamento.
O protesto começou por volta das 5h, com os manifestantes fechando uma rodovia que liga a cidade ao Distrito Federal. Chamada para liberar a via, a polícia foi recebida com pedras e revidou com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo, partindo para cima da população. O caos no local da rodovia se espalhou para outros cantos da cidade, e comerciantes tiveram que fechar as portas no período da manhã. Ônibus foram incendiados e depredados.
A população alega que a cidade está com fortes problemas na administração, com os serviços de saúde e transporte público em situação precária.
Santo Antônio do Descoberto (GO), município que faz parte da nossa diocese, fica a 50 km de Brasília e a 175 km de Goiânia, provocou na manhã desta segunda (24) o apedrejamento da prefeitura e o bloqueio da rodovia de acesso da cidade ao Distrito Federal.
Os manifestantes protestavam contra a qualidade e o preço do transporte público e a condição da estrada que liga a cidade ao Distrito Federal. Eles atearam fogo a um ônibus, que ficou completamente destruído.
Quatro pessoas foram presas e cinco feridos foram levados para o hospital, atingidos por balas de borracha de policiais militares, que tiveram de intervir para dissolver a manifestação.
O protesto começou cedo, por volta da 6h. De longe, era possível avistar a fumaça vinda das barricadas feitas pelos moradores. O comércio fechou. Muitos não saíram de casa para trabalhar.
Os manifestantes levavam móveis para aumentar o fogo na principal via de Santo Antônio do Descoberto. A saída para o Distrito Federal foi totalmente bloqueada. Nem a ambulância conseguiu sair da cidade.
Depois de bloqueada a rodovia, os manifestantes seguiram para a prefeitura. O prédio foi apedrejado. Eles pediam a saída do prefeito, David Leite. No final da manhã, a situação já estava controlada, e o comércio reabriu.
Ao chegar à cidade, a tropa de choque da Polícia Militar foi recebida com pedradas e garrafadas. Os policiais dispararam balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes.
Correndo, o padre atravessou a praça principal convocando as pessoas para se concentrarem na igreja e evitarem o confronto com os policiais.
O prefeito David Leite tenta ainda nesta segunda (24) uma reunião com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), para tentar antecipar a liberação de uma verba destinada a recuperar a pavimentação de vias da cidade, um dos motivos de reclamação dos manifestantes.
O secretário da Segurança Pública de Goiás, João Furtado de Mendonça Neto, classificou o episódio de "batalha campal" e disse que determinará a apuração das responsabilidades pelo conflito.
"Nós tivemos uma batalha campal, uma situação de enfrentamento com a polícia, com incitação à desobediência civil. O que eu pretendo fazer é muito simples: que seja apurada a responsabilidade dos excessos eventualmente cometidos pelos policiais, mas também quero pedir a responsabilização de quem incitou a população à desobediência civil e ao confronto com a Polícia Militar", declarou.
Mendonça Neto afirmou que a comunidade do município "está aflita" com os problemas de infraestrutura e disse que o governo estadual vai dar apoio à prefeitura.
FONTE: http://jornale.com.br/portal/brasil/42-01-brasil/11549-manifestantes-apedrejam-prefeitura-em-goias.html
R7
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