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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

OS PADROEIROS DA DIOCESE DE LUZIANIA




OS PADROEIROS








A cidade de Luziânia recebeu este nome por estar sob a bênção de Santa Luzia. A Diocese, criada pela Bula “Pastoralis Prudentia” do Papa João Paulo II, também foi criado sob a proteção de Santa Luzia, no entanto, atualmente, tramita-se uma possível mudança de nome para Diocese de Nossa Senhora da Evangelização e do Divino Espírito Santo, devido a grandiosa devoção e espiritualidade popular, já representados no brasão da diocese.


É importante frisar que perante a Santa Sé nossa diocese é conhecida como Diocese de Santa Luzia, mas nós a chamamos de Diocese de Luziânia.

Vejamos um pouco sobre estes patronos ou possíveis patronos de nossa diocese. Iniciemos por Santa Luzia, em seguida por Nossa Senhora da Evangelização e, por fim, pelo Divino Espírito Santo.


            SANTA LUZIA

A cidade de Luziânia é um município brasileiro do estado de Goiás. É a quarta cidade do estado de Goiás com maior número de habitantes, ficando atrás apenas da capital Goiânia, das cidades de Aparecida de Goiânia e de Anápolis.

Seu nome é em homenagem à santa padroeira do município, Santa Luzia, a quem foi erguida um cruzeiro em 1746.

À procura de novas minas de ouro, o bandeirante Antônio Bueno de Azevedo partiu de Paracatu. Em 13 de dezembro de 1746, enquanto descansava sentado às margens de um córrego, notou que no leito do rio havia pepitas de ouro. No dia seguinte ergueu festivamente um cruzeiro e dedicou as minas e o futuro povoado à Santa Luzia. 

Santa Lúcia de Siracusa (± 283 - † 304), também conhecida por Santa Luzia, foi, segundo a tradição da Igreja Católica, uma jovem siciliana, venerada pelos católicos como virgem e mártir, que, segundo conta-se, morreu por volta de 304 durante as perseguições de Diocleciano em Siracusa.

Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo nome deriva do latim, é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz.

Conta-se que pertencia a uma rica família italiana, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe queria vê-la casada com um jovem de distinta família, porém pagão. Ao pedir um tempo para o discernimento foi para uma romaria ao túmulo da mártir Santa Ágeda, de onde voltou com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos que passaria, como Santa Ágeda.

Vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício aos deuses e nem quebrar o seu santo voto, teve que enfrentar as autoridades perseguidoras, até ser decapitada no ano de 303, para assim testemunhar com a vida, ou morte, o que disse: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade”.

Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição, escrita em grego antigo, sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Ilha da Sicília. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.

Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão (“Luzia” deriva de “luz”), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.

Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra “A Divina Comédia”, que atribuiu a Santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje.

Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de Santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.

Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta à tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.

Para proteger as relíquias de Santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.

NOSSA SENHORA DA EVANGELIZAÇÃO

Segundo uma sólida tradição sustentada nas histórias mais antigas, a imagem de Nossa Senhora da Evangelização foi obsequiada à recém criada Diocese de Lima pelo Imperador Carlos V da Espanha por volta de 1540. É, portanto, uma das imagens mais antigas da região que recebe culto.

Situada no retabulo mor da primeira catedral, a imagem de Nossa Senhora da Evangelização recebeu culto de grandes santos peruanos e presidiu os célebres Concílios Limenhos, de modo particular o terceiro, que tanta importância teve para consolidar a primeira evangelização desta parte importante da América Latina.

            Diante dela foi depositada, em meio a uma grande festa, a primeira rosa florescida na cidade pelo primeiro bispo da diocese, Frei Jerônimo de Loayza.

A venerada imagem presidiu a vida da Igreja arquidiocesana de Lima, que teve tanta importância na difusão do Evangelho desde Nicaragua até o Cabo Hornos. A Ela foi entoado o Te Deum com motivo da Independência Nacional em 1821.

Recentemente, a imagem foi restaurada, devolvendo-lhe seu esplendor original, e colocada no altar do Santíssimo Sacramento na Catedral de Lima, onde recebe o culto dos fiéis.

Em 1985, durante sua primeira visita ao Peru, o Papa João Paulo II a coroou solenemente, consagrando-a a Nação; e três anos depois, por ocasião do Congresso Eucarístico e Mariano dos países Bolivarianos, o Santo Padre a honrou de forma extraordinária ao concedê-la a Rosa de Ouro.

Com o braço esquerdo ela sustenta o Menino Jesus e contempla com olhos de benevolência a esfera do mundo enfeitada com uma cruz que o Menino sustém com a mão esquerda, abençoando-a com a direita.

O título “da Evangelização” é recente. Foi dado à Virgem quando foram comemorados os 450 anos da criação do bispado de Lima.
“Que Nossa Senhora da Evangelização nos acompanhe e guie no caminho da nova evangelização. Ajude-nos a sermos sempre testemunhas do Evangelho da salvação”. (João Paulo II). 

E no dia 07 de setembro de 2008, o Papa Bento XVI dedicou o final da homilia à devoção que os sardos (pessoa nascida na Sardenha) dedicam a Nossa Senhora, que num canto popular aclamam como “Mãe, Filha e Esposa do seu Senhor”… “A Mãe que ama, protege, aconselha, consola, dá a vida, para que a vida nasça e perdure. A Filha que honra a sua família, sempre atenta às necessidades dos irmãos e irmãs, solícita em tornar a sua casa bela e acolhedora. A Esposa capaz de amor fiel e paciente, de sacrifício e de esperança”, disse.

Invocando Nossa Senhora como “Estrela da nova evangelização”, Bento XVI convidou a aprender de Maria como levar Cristo Salvador aos homens e mulheres do nosso tempo:

“Maria vos ajude a levar Cristo às famílias, pequenas Igrejas domésticas e células da sociedade, hoje mais do que nunca carecidas de confiança e de apoio tanto no plano espiritual como social… Que ela vos torne capazes de evangelizar o mundo do trabalho, da economia, da política, que necessita de uma nova geração de cristãos empenhados, capazes de procurar com competência e rigor moral soluções de desenvolvimento sustentável. Em todos estes aspectos do empenho cristão podeis sempre contar com a guia e o apoio da Virgem Santa. Confiemo-nos, portanto, à sua intercessão materna”.



DIVINO ESPIRITO SANTO

A Festa do Divino Espírito Santo, uma das mais significativas manifestações religiosas trazidas pelos colonizadores açorianos, é revivida em Luziânia, nos dias 28,29 e 30 de maio. A festa, que segue o mesmo ritual há 231 anos, é realizada em comemoração ao dia de Pentecostes, sendo atribuída à rainha Isabel, de Portugal. 

Trata-se de uma mistura de cultos e festejos nos quais predomina a devoção religiosa. Tem como elemento principal a ‘’folia de roça’’. A Festa é precedida por novenas, e pelo périplo da Bandeira (ou Folia do Divino), que inicia logo após a Páscoa. É quando os devotos percorrem a comunidade, de casa em casa, com a Bandeira do Divino. Acompanhados por um grupo de foliões, eles recolhem prendas e donativos e, com versos simples e improvisados, homenageiam o dono da casa, agradecendo a oferta.

A Festa do Divino Espírito Santo é um culto ao Espírito Santo. É uma das mais antigas e difundidas práticas do catolicismo popular.

A origem remonta às celebrações religiosas realizadas em Portugal a partir do século XIV, nas quais a terceira pessoa da Santíssima Trindade era festejada com banquetes coletivos designados de Bodo aos Pobres com distribuição de comida e esmolas.

Essas celebrações aconteciam cinquenta dias após a Páscoa, comemorando o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu do céu sobre os apóstolos de Cristo sob a forma de línguas como de fogo, segundo conta o Novo Testamento. Desde seus primórdios, os festejos do Divino, realizados na época das primeiras colheitas no calendário agrícola do hemisfério norte, são marcados pela esperança na chegada de uma nova era para o mundo dos homens, com igualdade, prosperidade e abundância para todos.

A devoção ao Divino encontrou um solo fértil para florescer nas colônias portuguesas, especialmente no arquipélago dos Açores. De lá, espalhou-se para outras áreas colonizadas por açorianos, como a Nova Inglaterra, nos Estados Unidos da América, e diversas partes do Brasil.

É provável que o costume de festejar o Espírito Santo tenha chegado ao Brasil já nas primeiras décadas de colonização. Hoje, a festa do Divino pode ser encontrada em praticamente todas as regiões do país, do Rio Grande do Sul ao Amapá, apresentando características distintas em cada local, mas mantendo em comum elementos como a pomba branca e a santa coroa, a coroação de imperadores e a distribuição de esmolas.

           Foi introduzida nas cidades históricas de Corumbá de Goiás, Jaraguá, Formosa e Pirenópolis. Em Luziânia a Festa do Divino se realiza 40 após a celebração da páscoa, geralmente no mês de maio, e se divide em Folia de Alvorada e Folia de Rua. 

Na Folia de Alvorada, a qual é realizada no meio rural, os foliões procuram sair em grupo de 12 pessoas simbolizando os 12 apóstolos da Bíblia. Esse grupo tem a função de arrecadar fundos para a Igreja da Matriz e de pregar a doutrina da Igreja Católica pela reza e pelo canto. Os foliões saem a cavalo pelas fazendas, efetuando o “giro” e levam consigo a bandeira do Divino Espírito Santo – vermelha com um pombo branco desenhado ao centro – e instrumentos (viola, violão e caixa), além de objetos pessoais.

Os preparativos da Folia de Alvorada costumam ser feitos com um ano de antecedência pela Igreja da Matriz. Nisso, são feitos os pedidos de pouso nas fazendas. O número que conseguem de pousos é o mesmo número de dias de “giro”. Cada fazenda que cede o pouso possui um cruzeiro na porta da casa e, dentro, um altar no qual ficam as imagens de Jesus, Nossa Senhora, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora Abadia e de santos cristãos da preferência do dono da fazenda. O dono da fazenda providencia o altar, o local de descanso dos foliões e a comida a ser servida para os foliões, convidados e “penetras”. É também o dono da fazenda que decide a duração da festa. 

A festa se inicia com o canto de chegada no cruzeiro, depois ocorrem o canto que saúda os santos do altar que fica dentro da casa, a reza do terço, o jantar, o “bendito de mesa” – canto de despedida e de agradecimento ao dono da fazenda pelo pouso e às demais pessoas presentes. Em seguida, se o fazendeiro determinar, os foliões tocam músicas de catira.

Os foliões chegam a cada fazenda às 18 horas e se retiram às 6 horas do dia seguinte, rumo à próxima fazenda, ou, no caso do último “pouso”, de volta para casa.  A Folia de Rua acontece no meio urbano também é organizada pela Igreja da Matriz. (Os dados seguintes foram fornecidos por moradores de Luziânia, a partir de relatos orais).

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