A Europa sofre uma grave crise econômica. Grécia abriu as porteiras para a crise entrar na Europa, agora a Espanha vive um tormento e a Itália aguarda na fila. Para tentar conter a crise, a comunidade europeia procura levantar um fundo econômico “arrancado a lã e o couro das ovelhas”, ou seja, esmagando o cidadão, pois para tal fundo é necessário fazer alguns cortes, os quais ocorreram justamente na aposentadoria, na saúde, no bem estar do cidadão. Mas o interessante é que não tocaram em um euro dos armamentos bélicos.
Na semana passada, as bolsas de valores do mundo inteiro, inclusive no Brasil foram derrubadas pelas dúvidas de que alguns países da Europa, os chamados Pigs (porco em inglês) não consigam honrar suas dívidas. A sigla Pigs representa as iniciais de Portugal, Itália e Irlanda, Grécia e Espanha (Spain, em inglês).
A crise financeira mundial estourou em setembro de 2008, agravando os problemas financeiros de alguns países da UE (União Europeia). Os governos, para diminuir os impactos da crise, ajudaram os setores mais críticos da economia com pacotes bilionários, que evitariam perdas de empregos e atenuariam os efeitos negativos das turbulências no setor financeiro. Com tantos pacotes de ajuda, a arrecadação destes governos diminuiu e eles ficaram mais endividados.
O caso da Grécia é o mais complicado, pois país acumula um rombo nas suas contas públicas equivalente a 12,7% do PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas por uma nação). Países como Espanha, Portugal, Irlanda e Itália também estão com endividamento alto, bem acima do limite imposto pela UE, e têm dificuldade de tirar as contas do vermelho.
Nesta quinta-feira 27 de Maio, na Espanha, por um voto o Parlamento conseguiu aprovar um pacote de austeridade de 15 bilhões de euros, em uma ação do país para cortar o déficit no orçamento. A lei foi aprovada por 169 votos a favor e 168 contra. O anuncio do pacote já havia sido feito em meados de maio. O plano inclui corte de salários de 5% ou mais para o funcionalismo público e drásticas reduções em planos de investimento público, ou seja, aposentadoria, escola, saúde (hospital, remédios, salários médicos, etc.).
Tudo isso significa que os governantes europeus não se interessem pelo indivíduo nem pela dignidade humana, pois para eles o indivíduo não passa de mais um número (inclusive aqui no Brasil, pois basta ver como os professores fazem a chamada em sala de aula: Nº 1, 2, 3, 4, 5 ....). Significa ainda que é algo diabólico que ronda o governo europeu, má gestão e corrupções.
Diante ainda de tudo isso a cristandade é ridicularizada, a Europa se esquece do que a Igreja fez por ela e pela humanidade, portanto é o momento dos cristãos não se deixarem ser esmagados, de levantarem a voz e de buscar medidas que não firam a dignidade humana. É o momento de ser cristão, deixando de lado aquilo que nos separa e olhar para aquilo que mais nos une. Os ataques já começaram.
Por fim, é necessário lembrar que “antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra.” (Catecismo da Igreja Católica nº 675).
Devanilson Álvares de Souza
0 comentários:
Postar um comentário
DIOCESE DE LUZIANIA
Evangelização e comunicação na internet
OBRIGADO PELA VISITA
BOTE FÉ DIOCESE DE LUZIÂNIA