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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Jean-Jacques Olier

 

Jean Jacques Olier



Por ocasião da inauguração do auditório do Seminário, que recebeu o nome de Jean-Jacques Olier, no dia anterior - 23 de fevereiro - o reitor do Seminário Maior de Brasília, Padre Jorge Humberto Pacheco apresentou a bibliografia e a espiritualidade do nosso seminário, a qual é originária do fundador dos padres sulpicianos, Jean Jacques Olier. A partir de agora, a reunião do clero de Brasília/DF será realizada toda última quinta-feira no auditório do Seminário.

Os seminaristas de nossa diocese de Luziânia também são formados de acordo com a espiritualidade dos padres sulpicianos.




Jean-Jacques Olier de Vaudreuil (Paris, 20 de setembro de 1608 – Paris, 2 de abril de 1657) foi um sacerdote católico e Fundador do Seminário e Sociedade de São Sulpício ou simplesmente Companhia dos Padres de São Sulpício que teve um grande papel na evangelização do Canadá.
Olier viveu numa época em que a vida clerical era bastante dificil e seu sonho era a renovação e santificação do clero, por isso investiu na formação dos futuros sacerdotes: os seminaristas. Seu sonho logo se espalhou pela França, Canadá, Estados Unidos, Japão, Vietnam, alguns países da América Latina e África. O sonho de Olier chegou a alguns estados do Brasil, inclusive na capital federal – Brasíli, onde os seminaristas de várias dioceses estudam, inclusive os de Luziânia. Atualmente há seminaristas de 08 dioceses no Seminário de Brasília: Paris/França; Brasília/DF; Luziânia/GO; Uruaçu/GO; Formosa/GO; Jataí/GO; Conceição do Araguaia/PA; Santa Cruz do Sul/RS.



Jean-Jacques Olier Estudou com os jesuítas de 1617 a 1625, tornou-se sacerdote incentivado por São Francisco de Sales, o qual era seu amigo. E São Vicente de Paulo também foi seu amigo e diretor espiritual. Estudou filosofia em Harcourt e teologia escolástica e patrística na Sorbonne. Foi ordenado em 21 de maio de 1633. Os anos de 1633-1639 forma marcados por dois encontros qui influíram na sua espiritualidade: Madre Santa Agnes de Langeac, priora do convento das dominicanas de Langeac e Charles Condren, sucessor de Bérulle à frente do Oratório.


Após dois anos difíceis, Jean-Jacques Olier passou os anos de 1633-1634 num tempo de vida comunitária, consagrado à oração, ao estudo, à leitura de Bíblia e a adoração eucarística.


Em 1642, foi nomeado paroco da paróquia da Igreja de São Sulpício. Olier estabelceu uma verdadeiraita comunidade de padres no seio desta paróquia, que desenvolverá uma atividade no domínio da liturgia, do catecismo e obras de caridade. Assim nasceu o Seminário de São Sulpício dedicado à formação do clero.

Tomou posição contra o movimento Jansenista, fundou a Sociedade de Notre-Dame de Montréal com Jérôme Le Royer de la Dauversière destinada à evangelização da "Nova França" e foi um dos principais atores do movimento de renovação espiritual e sacerdotal católico na França, no século XVII.

Por fim, durante sua exposição, Padre Pacheco chamou a atenção dos seminaristas para que assumam suas responsabilidades, sobretudo, para com a própria formação e comportamento social. Pe. Pacheco contou ainda a sua experiência como padre sulpiciano.


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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Homilia do primeiro Domingo da Quaresma


Homilia do primeiro Domingo da Quaresma
É muito importante aproximar o Evangelho deste domingo do salmo que o precede: “A pessoa que procura segurança no Deus Altíssimo se abriga na sombra protetora do Todo poderoso”. Esta é exatamente a atitude de Jesus, durante sua vida pública: Ele se mantém simplesmente à sombra do Altíssimo.
A tentação que se apresenta é a de deixar este abrigo, ou melhor, a de duvidar que ele seja seguro, ou ainda mais, de buscar outros abrigos, outras seguridades. Estas três tentações são as mesmas vividas pelo povo de Israel ao longo de toda a sua história bíblica. 
E quando o tentador (seu verdadeiro nome no texto grego ‘o divisor’, o ‘diabo’) se dirige a Jesus, é bem neste contexto que ele se situa: Se tu és o Filho de Deus, tu podes todo o que tu desejas... Tu és grande, podes construir a felicidade a partir de ti mesmo: manda estas pedras se transformarem em pães para satisfazer assim a tua fome imediata.. (primeira tentação). Ou seria melhor para ti de me adorar, eu levaria a bom fim todos os teus projetos... (segunda tentação). Deixa-te cair de bem alto assim Deus estará obrigado a te socorrer... (terceira tentação). Mas Jesus sabe bem que só Deus pode satisfazer todos os anseios mais profundos do homem, e ele decide, portanto, de confiar até o fim, mantendo-se assim à sombra do altíssimo, como no salmo.
Primeira tentação: Quando Jesus começa a sentir fome, o tentador lhe diz: “Se você é o Filho de Deus, mande que esta pedra vire pão’’ e Jesus lhe responde: “As Escrituras Sagradas afirmam que o ser humano não vive só de pão”. Frase bem conhecida do povo judeu inteiro. Ela encontra-se no Capitulo 8 do Deuteronômio e trata-se da experiência de Israel durante o êxodo, tendo Moisés como guia: “lembrarás de toda o caminho que o Senhor teu Deus te fez percorrer durante quarenta anos no deserto, afim de fazer-te experimentar a pobreza; colocando-te à prova e assim conhecer o que tens no coração e saber se tu observarias ou não seus mandamentos. Ele te fez viver a pobreza, Ele te fez ter fome e te deu a comer o maná que nem tu, nem teus pais conheciam para levar-te a reconhecer que o homem não vive só de pão, mas que ele vive de toda palavra que sai da boca de Deus”. 

Segunda tentação: segunda resposta de Jesus: O tentador lhe promete todos os reinos da terra; e Jesus lhe responde: “tu te prosternarás diante do Senhor teu Deus e só a Ele tu adorarás”. Ele cita o texto possivelmente mais conhecido de todo o Antigo Testamento, já que este faz parte do famoso “Shema Israel”, a profissão de fé judaica. Mesmo assim é importante fazer notar uma inversão da perspectiva entre as exigências do tentador e os dons gratuitos de Deus. O tentador lhe diz: Começa por te prosternar, e eu te darei (prometendo aquilo que não lhe pertence); ao contrário, Deus começa pelo “dar” e só depois Ele diz: “não esqueças que fui Eu que te dei e confia em mim durante o resto da tua vida”.

Terceira tentação: Se você é o Filho de Deus, jogue-se daqui, pois as Escrituras Sagradas afirmam: “Deus mandará que os seus anjos cuidem de você. Eles vão segurá-lo com as suas mãos, para que nem mesmo os seus pés sejam feridos nas pedras”. E Jesus respondeu-lhe: “As Escrituras Sagradas afirmam: ‘Não ponha à prova o Senhor, seu Deus’. Quer dizer, não exigirás de Deus provas de sua presença e da sua proteção; O Filho de Deus sabe que ele está permanentemente ao abrigo do Altíssimo, sem se importar com o que lhe aconteça.
Estas três respostas de Jesus parecem estranhas diante das interpelações do tentador. Visivelmente, o demônio e o Cristo não têm a mesma idéia sobre o Filho de Deus, sobre o Messias. Se tu és o Filho de Deus prova-o - parece dizer o tentador. E Jesus o prova realmente permanecendo fiel a seu Pai.


Pe. Jorge Pacheco


FONTE:
http://www.seminariomaiordebrasilia.com.br




Antes das férias, confraternização!

Antes de sairem de férias, os seminaristas tiveram um momento de confraternização em meio a natureza de Luziânia. O bispo, Dom Afonso, e alguns padres compareceram e participaram da confraternização. O Padre Gilson celebrou a Santa Missa. Padre Moisés compareceu no dia seguinte, bem como o Padre Jair e o Padre Pedrinho.
Abaixo segue alguns fotos.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

QUARESMA

Na última quarta-feira teve início a Quaresma, que segue até o Domingo de Ramos, quando tem início a Semana Santa.


A Quaresma é um tempo de preparação para a maior festa católica: a Páscoa – morte, paixão e ressurreição de Jesus Cristo.

“O período é reservado para a reflexão, à conversão espiritual.  O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé, com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais”, - Dom Otacílio Luziano da Silva.- bispo da Diocese de Catanduva.






Essencialmente, a Quaresma é um período de retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.


A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.

É curioso notarmos que no Rio de Janeiro líderes da Igreja Anglicana pediram que os fiéis abandonem o uso de Ipod durante a Quaresma, período que começa na quarta-feira, antecedendo a Semana Santa, e que os cristãos tradicionalmente um momento de reflexão e penitência. E nós católicos não iremos viver bem a quaresma???

De acordo com o padre Edilson Figueiredo, missionário diocesano da Paróquia Sant'Ana no conjunto Funcionários II, em João Pessoa,  a Quaresma, que dura quarenta dias, é tempo para se  reconciliar com Deus e uma preparação para a Páscoa que é a maior festa do calendário cristão católico.o padre Figueiredo. Ela explica que duas coisas o católico precisa fazer durante a Quaresma: a primeira foi receber as cinzas, o que aconteceu na última quarta-feira, como sinal de penitência, de reconciliação com Deus por causa de nossos erros e a pessoa tem que jejuar como sinal de desapego de si mesmo. O padre lembra que nós somos desafiados todos os dias a dar uma resposta ao mundo.

 A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.
 Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira (até a Missa da Ceia do Senhor, exclusive - Diretório da Liturgia - CNBB) da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.
 
 Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.

QUE VOCE TENHA UMA SANTA E FRUTUOSA QUARESMA!!!



Fontes:

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB);

CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - Arquidiocese de São Paulo - Vicariato da Comunicação;

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/02/16/bispos-britanicos-pedem-que-fieis-renunciem-ao-ipod-durante-quaresma-915871078.asp;

 http://www.paraiba.com.br/116615/cidades/padre-fala-sobre-importancia-da-quaresma-para-os-catolicos.htm ;



QUE VOCE SABE SOBRE O CONCILIO VATICANO II?

                                                  CONCILIO VATICANO II

O Concílio Vaticano II (CVII), XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica, foi convocado no dia 25 de Dezembro de 1961, através da bula papal "Humanae salutis", pelo Papa João XXIII. Este mesmo Papa inaugurou-o, a ritmo extraordinário, no dia 11 de Outubro de 1962. O Concílio, realizado em 4 sessões, só terminou no dia 8 de Dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI .
Em 1995, o Papa João Paulo II classificou o Concílio Vaticano II como "um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo". Ele acrescentou também que esta "reflexão global" impelia a Igreja "a uma fidelidade cada vez maior ao seu Senhor. Mas o impulso vinha também das grandes mudanças do mundo contemporâneo, que, como “sinais dos tempos”, exigiam ser decifradas à luz da Palavra de Deus".
Documentos Constituições:
Decretos:
Declarações:

Deseja saber mais? Clique aqui em CONCILIO VATICANO II

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

PAPA JOÃO PAULO II VISITA OS SEMINARISTAS DO SEMINÁRIO ARQUIDIOCESANO DE «NOSSA SENHORA DE FÁTIMA» DE BRASÍLIA

VIAGEM APOSTÓLICA AO BRASIL


DISCURSO DO PAPA JOÃO PAULO II
AOS JOVENS ALUNOS DO SEMINÁRIO
ARQUIDIOCESANO DE «NOSSA SENHORA
DE FÁTIMA
» DE BRASÍLIA
15 de Outubro de 1991


Meus caros Seminaristas,
1. É uma imensa alegria para mim, poder estar aqui reunido com um bom número daqueles que receberam o chamado de Cristo para serem seus servidores e ministros! Nos que aqui estão, vejo também a presença dos outros seminaristas do Brasil, e a todos quero dirigir minha palavra.
Agradeço de coração as amáveis palavras do Diácono Antônio Edimilson Ayres, ao falar em nome dos seminaristas aqui reunidos, querendo interpretar o espírito comum que anima a todos.
Vem e segue-me (Mt 19, 21)! Este chamado foi ouvido, um dia, no fundo dos vossos corações. Cada um escutou o apelo de forma diferente e em circunstâncias diversas. Mas para todos, há um ponto em comum: foi o próprio Jesus Cristo que veio ao vosso encontro e disse: Vem e segue-me! Recebestes uma vocação divina para serdes instrumentos vivos de Cristo, Eterno Sacerdote Cfr. Presbyterorum Ordinis, 12).
O encaminhamento para esta vocação e esta missão é muito mais do que uma escolha ou uma inclinação pessoal. A todos podem ser aplicadas aquelas palavras de São Paulo, que despertam na alma sentimentos de admiração e de agradecimento: “n’Ele nos escolheu antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante de seus olhos”(Ef 1, 4). Desde toda a eternidade, cada vocação está, por assim dizer, inscrita no próprio coração do Senhor. Valorizai sempre, por isso, vossa vocação como ela é: um grande dom divino!
2. Vem e segue-me. O próprio chamado específico, de que fostes objeto, pede uma adequada preparação, uma formação que permita, de fato, identificar-se com Cristo e seguir seus passos. “Que é esta formação?”, perguntava eu no início dos trabalhos do Sínodo dos Bispos do ano passado, que abordou o tema da formação sacerdotal. “Pode-se dizer, respondia, que é uma resposta ao chamamento do Senhor da vinha”(Ioannis Pauli PP. II Allocutio VIII ineunte ordinario generali coetu Synodi Episcoporum, 2, die 30 sept. 1990: Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XIII, 2 (1990) 788).
É para criar as condições de dar esta resposta que existe o dever de uma oportuna formação durante os anos do Seminário.
Embora este nome - Seminário - não seja o único para designar o tempo e o local dessa formação, é ele utilizado de preferência na Igreja. O Seminário está no coração da Igreja que deseja seu desenvolvimento e espera que receba todo apoio, como falou o Concílio Vaticano II e repetiram, no ano passado, os Padres Sinodais. O Concílio chegou até a decretar que deve ser considerada plenamente válida na Igreja a experiência multissecular dos Seminários, porque, como instituições destinadas à formação sacerdotal, são o instrumento talvez mais eficaz para a preparação integral dos futuros sacerdotes, na medida em que estiverem dotados dos meios pedagógicos indispensáveis (Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis, Intr. 1) O atual Código de Direito Canônico, seguindo esta mesma linha, determina que em todas as dioceses, com condições de fazê-lo devidamente, deve existir um Seminário Maior. Caso isso não seja possível, deveriam enviar seus candidatos ao Seminário de outra diocese ou a um Seminário interdiocesano (Codex Iuris Canonici, can. 237). Estais vendo como a Igreja preza os Seminários. Dá ela, inclusive, especial valor à palavra “Seminário”, que prefere a outras, por causa de seu conteúdo e de sua raiz evangélica. Seminário significa sementeira, lugar de sementes para o futuro plantio. Percebemos de forma imediata o paralelismo entre o cuidado do bom agricultor com as plantas que estão germinando, e o tempo de formação no Seminário.
A semente, para crescer com viço e dar frutos, exige tempo e atenções esmeradas. A formação do sacerdote também. Seria falsa a urgência que levasse a uma preparação descuidada, ou a improvisações superficiais, que deixariam lacunas irreparáveis nos futuros sacerdotes. Nenhuma urgência pastoral ou simples preocupação numérica pode levar a descurar a sólida formação dos seminaristas, em Seminários que funcionem de acordo com as normas canônicas e as orientações oficiais da Igreja, confirmadas no recente Sínodo.
3. Que dimensões deve ter essa formação, verdadeira “escola do Evangelho”? Deve ser ela “uma formação integral, que não descuide nenhum aspecto: formação humana, doutrinal, espiritual e pastoral, que tenha em conta as circunstâncias, muitas vezes difíceis, em que deve ser exercido o ministério” (Ioannis Pauli PP. II Allocutio novissima in congregatione VIII Coetus generalis ordinarii Episcoporum Synodi, 8, die 27 oct. 1990:. Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XIII, 2 (1990) 950).
Em primeiro lugar, formação humana, necessária para seguir a Cristo, “perfeito Deus, e perfeito homem” (Symbolum "Quicumque"). O tempo do Seminário deve ser, acima de tudo, um tempo de profunda identificação com Cristo, começando por tomar como modelo a Humanidade do Senhor.
Ser outro Cristo, alter Christus, como é preciso que seja o sacerdote, exige humanidade íntegra, caráter firme, virtudes morais sólidas, personalidade madura (Cfr. Optatam Totius, 11). Estas virtudes são importantíssimas na vossa formação. Para consegui-las não existe outro caminho que o da autêntica disciplina e da austeridade de vida. Portanto, deve o Seminário educar o futuro sacerdote na escola do sacrifício e da disciplina viril, pessoal e inteligente.
Tende sempre presente que a maturidade e a firmeza das virtudes “humanas” é como a rocha, sobre a qual pode assentar-se com estabilidade o edifício das virtudes sobrenaturais e a própria vocação.
Sede fortes na perseverança, a despeito das eventuais dificuldades ou crises, convencidos de que a vocação não é uma escolha pessoal, que se pode assumir ou revogar, nem uma experiência, mas, como antes vos lembrava, um desígnio e um chamado eterno de Deus.
Segui pelo caminho que Jesus Cristo trilhou, abraçando voluntariamente e com alegria o dom do celibato sacerdotal. Não vos posso ocultar o íntimo gozo com que vi confirmada pelo último Sínodo “a opção do celibato sacerdotal, que é própria do rito latino”, como “carisma livremente recebido e autenticado pela... Igreja, em vista de uma dedicação exclusiva e alegre da pessoa do sacerdote ao seu ministério de serviço e à sua vocação de testemunha do Reino de Deus” (Ioannis Pauli PP. II Allocutio novissima in congregatione VIII Coetus generalis ordinarii Episcoporum Synodi, 7, die 27 oct. 1990:. Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XIII, 2 (1990) 949 s.). São ilusórias e empobrecedoras para o sacerdócio as pretensões de um “celibato opcional”. O mesmo Deus que vos chamou, vos dará a graça para amar e conservar fielmente o grande dom do celibato, que Ele próprio quis unir à vossa vocação.
4. Seguir a Cristo - vem e segue-me! -, exige conhecer a Cristo, conhecer o Mistério do Deus feito Homem, conhecer o Mistério da Salvação (Cfr. Optatam Totius, 13). É para isto que se orienta a formação doutrinal que tem uma importância fundamental nos anos do Seminário. Esta formação deverá ter o caráter indispensável de um estudo sério e profundo na preparação para o sacerdócio. Dedicai-vos ao estudo com empenho e afinco! Somente assim chegareis a ser homens de fé e testemunhas da verdade que liberta (Jo 8, 32).
O autêntico saber filosófico é instrumento fundamental para compreender mais profundamente o homem, a realidade do mundo e o seu Criador. Tal como aconselhava o Concílio Vaticano II, esta formação filosófica deve apoiar-se sempre no “patrimônio filosófico perenemente válido” (Cfr. Optatam Totius, 15). Que abre caminho para uma segura e profunda inteligência das verdades reveladas. Hoje, com o descrédito das ideologias que até pouco dominavam tantas nações, percebe-se melhor como os projetos de nova ordem social se manifestaram inconsistentes, por causa da fragilidade de seus fundamentos filosóficos. Só se pode alcançar uma capacidade de discernimento e de atuação eficaz e segura, através daquele conhecimento filosófico que é a busca da verdade em si mesma. Todas as orientações pastorais, as propostas educativas, as reformas sociais ou as decisões políticas deveriam estar embasadas em pressupostos e esquemas mentais de caráter filosófico, que não podem ser ignorados por um futuro sacerdote.
O estudo da teologia, a que vos dedicais durante vários anos, fornecerá a base sólida para a vivência e a transmissão da Verdade salvadora. Utilizai a Sagrada Escritura como contínuo alimento espiritual, e aprofundai o seu conteúdo principalmente à luz dos Padres da Igreja, incomparáveis intérpretes dos Livros Sagrados e testemunhas privilegiadas da Tradição (Cfr. Instr. de Patrum Ecclesiae studio in formatione sacerdotali, die 10 nov. 1989, n. 18. 26). São eles que vos guiarão nos estudos teológicos, dando-lhes uma vitalidade cada vez maior e mostrando sua íntima relação com vossa vida espiritual e com vosso trabalho pastoral.
Tende sempre como guia, para os estudos, o Magistério autêntico e universal da Igreja. Só quando o Magistério é docilmente aceito, com espírito de fé, expressão da fé viva no próprio mistério da Igreja, é que se podem evitar as tentações do deslumbramento superficial perante correntes e modas teológicas, que deturpam e obscurecem a Verdade. Não vos deixeis iludir pelos desvios de uma teologia da libertação, que pretende reinterpretar o depósito da fé com base em ideologias de cunho materialista, e se afasta gravemente da Verdade católica.
5. Mas todo enriquecimento que se adquire pela formação doutrinal, seria planta sem seiva, se não tivesse como base uma intensa vida espiritual. O seminarista prepara-se, antes de mais nada, para ser um homem de Deus.
Recorrei regularmente e com frequência ao Sacramento da Reconciliação, que é fonte permanente de conversão e de renovação. Vivei piedosamente as práticas da meditação, da leitura espiritual, do exame de consciência e as sólidas devoções recomendadas pela Igreja, dentre as quais sobressai muito especialmente o amor filial a Maria Santíssima. Deste modo, se irá dando em vossas vidas uma mais íntima identificação com Cristo e, em consequência, um autêntico aprendizado do amor.
Buscai, entre os sacerdotes aprovados pelo Bispo, um diretor espiritual, que vos auxilie neste aprendizado. Conversai com ele regularmente. Como a planta que está nascendo requer cuidados atentos do lavrador, assim o amor que desponta na alma terá seu desenvolvimento mais pleno, com o auxílio de um diretor espiritual dotado de experiência, retidão de critério e zelo ardente.
6. Desta formação espiritual, caros seminaristas, nascerá o espírito de caridade que é o fruto do amadurecimento do amor a Cristo. Sereis, assim, sacerdotes como precisa a Igreja, verdadeiros pastores, plenamente imbuídos do amor que nasce do Coração de Cristo. Com esta caridade pastoral, sabereis procurar de preferência os mais pobres e necessitados, os que carecem da luz e do conforto espiritual para suas vidas. Vossa caridade deve ir além de uma mera assistência ou promoção social, deve ser aberta a todos, sem exclusivismos, refletindo a vontade salvífica universal de Cristo.
Assim, descobrireis a beleza do vosso sacerdócio e a verdadeira face da Igreja. Esta, no empenho por tornar o mundo mais justo e mais humano, se baseia, antes de tudo, numa visão ética e religiosa. O magistério da Igreja procura iluminar os problemas que afligem a sociedade contemporânea com os princípios e critérios evangélicos e baseados na ordem natural, para que cada pessoa possa viver com dignidade e alcançar seu destino temporal e eterno. É assim a atividade pastoral da Igreja e sua doutrina social. Torna-se, pois, indispensável para vós conhecer bem esta doutrina, estudá-la com afinco, dedicar-lhe verdadeiro apreço, se quereis que vosso futuro ministério seja realmente eficaz e fecundo.
7. Quero dirigir ainda uma palavra de alento e de agradecimento aos formadores, para que perseverem, com alegria e sacrifício, nesta tarefa silenciosa e incansável.
Objeto desta gratidão e estímulo são em primeiro lugar os formadores do “primeiro seminário”: os pais. É no lar cristão que desabrocha a fé e dá os primeiros passos a vocação sacerdotal. Pais, amai a vocação de vossos filhos, e agradecei a Deus o amor de predileção com que se dignou escolher algum deles para ser operário da sua messe.
Aos que receberam dos respectivos Bispos a tarefa de serem formadores no Seminário, peço que amem sua missão e se dediquem a ela de todo coração. Lembrai-vos de que nas vossas mãos está o futuro da Igreja! No Brasil há uma urgente necessidade de vocações, que Deus não deixará de promover, e isto significa que há urgente necessidade de formadores bem preparados. Tal urgência não deixa indiferente o meu coração de Pastor de toda a Igreja, nem o dos Pastores locais, sendo um motivo de viva atenção e de oração para todos. Por isso, reveste-se de grande importância o esforço que a Pastoral Vocacional vem desempenhando em todo o Brasil, com o incentivo da vossa Conferência Episcopal. Desejo, portanto, animar a tantos agentes que, espalhados por todo o país, dão o próprio testemunho e prestam seu serviço para dinamizar esta Pastoral, a fim de que sintam a necessidade de acompanhar ainda mais os candidatos ao sacerdócio, no seu processo de discernimento e amadurecimento vocacional.
8. Quero terminar estas palavras, caros seminaristas, elevando meu coração a Deus em prece confiante e cheia de fé:
Senhor, fazei que estes futuros sacerdotes tenham uma personalidade íntegra e rica em virtudes, à semelhança de Jesus Cristo.
Fazei que sejam homens de Deus e, como Jesus, homens para os outros. Colocai em seus corações um amor vivo pela Palavra divina, pela Eucaristia e pela oração, pela Igreja e pela doutrina salvadora que ela conserva e proclama fielmente. Fazei, enfim, que na preparação ao seu futuro ministério, sejam cada dia mais santos.
Para confirmar estas intenções, convido a todos para que contemplem sempre a Maria, a Virgem Santíssima, como modelo de entrega ao plano de Deus. Imitai o seu “fiat” expresso numa decisão única, que sirva de estímulo a vossas vidas. Que Ela, a Virgem Aparecida, a Mãe da Igreja e de todos vós, vos acompanhe no caminho do altar e da vinha do Senhor.
Peço, enfim, que leveis meu abraço e minha lembrança a todos os vossos pais e irmãos. Que eles saibam que o Papa nutre, também por eles, particular afeto. Para terminar, dirijo minha saudação especial e afetuosa aos Superiores e aos Seminaristas do Seminário “Redemptoris Mater” que a pouca distância daqui encontra-se a concluir. Faço votos que, com a Bênção de Deus, sejam sempre de autêntica formação de Sacerdotes, animadores pelo verdadeiro espírito de Cristo. A todos, de coração, concedo a minha Bênção Apostólica. Amén. 
 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE O PAPA BENTO XVI PARA A QUARESMA DE 2010

A justiça de Deus está manifestada
mediante a fé em Jesus Cristo
(cfr Rom 3, 21–22 )


Queridos irmãos e irmãs,
todos os anos, por ocasião da Quaresma, a Igreja convida-nos a uma revisão sincera da nossa vida á luz dos ensinamentos evangélicos . Este ano desejaria propor-vos algumas reflexões sobre o tema vasto da justiça, partindo da afirmação Paulina: A justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo (cfr Rom 3,21 – 22 ).
Justiça: “dare cuique suum”
Detenho-me em primeiro lugar sobre o significado da palavra “justiça” que na linguagem comum implica “dar a cada um o que é seu – dare cuique suum”, segundo a conhecida expressão de Ulpiano, jurista romana do século III. Porém, na realidade, tal definição clássica não precisa em que é que consiste aquele “suo” que se deve assegurar a cada um. Aquilo de que o homem mais precisa não lhe pode ser garantido por lei. Para gozar de uma existência em plenitude, precisa de algo mais intimo que lhe pode ser concedido somente gratuitamente: poderíamos dizer que o homem vive daquele amor que só Deus lhe pode comunicar, tendo-o criado á sua imagem e semelhança. São certamente úteis e necessários os bens materiais – no fim de contas o próprio Jesus se preocupou com a cura dos doentes, em matar a fome das multidões que o seguiam e certamente condena a indiferença que também hoje condena centenas de milhões de seres humanos á morte por falta de alimentos, de água e de medicamentos - , mas a justiça distributiva não restitui ao ser humano todo o “suo” que lhe é devido. Como e mais do que o pão ele de facto precisa de Deus. Nora Santo Agostinho: se “ a justiça é a virtude que distribui a cada um o que é seu…não é justiça do homem aquela que subtrai o homem ao verdadeiro Deus” (De civitate Dei, XIX, 21).

De onde vem a injustiça?
O evangelista Marcos refere as seguintes palavras de Jesus, que se inserem no debate de então acerca do que é puro e impuro: “Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro. Porque é do interior do coração dos homens, que saem os maus pensamentos” (Mc 7,14-15.20-21). Para além da questão imediata relativo ao alimento, podemos entrever nas reacções dos fariseus uma tentação permanente do homem: individuar a origem do mal numa causa exterior. Muitas das ideologias modernas, a bem ver, têm este pressuposto: visto que a injustiça vem “de fora”, para que reine a justiça é suficiente remover as causas externas que impedem a sua actuação: Esta maneira de pensar - admoesta Jesus – é ingénua e míope. A injustiça, fruto do mal , não tem raízes exclusivamente externas; tem origem no coração do homem, onde se encontram os germes de uma misteriosa conivência com o mal. Reconhece-o com amargura o Salmista:”Eis que eu nasci na culpa, e a minha mãe concebeu-se no pecado” (Sl. 51,7). Sim, o homem torna-se frágil por um impulso profundo, que o mortifica na capacidade de entrar em comunhão com o outro. Aberto por natureza ao fluxo livre da partilha, adverte dentro de si uma força de gravidade estranha que o leva a dobrar-se sobre si mesmo, a afirmar-se acima e contra os outros: é o egoísmo, consequência do pecado original. Adão e Eva, seduzidos pela mentira de Satanás, pegando no fruto misterioso contra a vontade divina, substituíram á lógica de confiar no Amor aquela da suspeita e da competição ; á lógica do receber, da espera confiante do Outro, aquela ansiosa do agarrar, do fazer sozinho (cfr Gn 3,1-6) experimentando como resultado uma sensação de inquietação e de incerteza. Como pode o homem libertar-se deste impulso egoísta e abrir-se ao amor?
Justiça e Sedaqah
No coração da sabedoria de Israel encontramos um laço profundo entre fé em Deus que “levanta do pó o indigente (Sl 113,7) e justiça em relação ao próximo. A própria palavra com a qual em hebraico se indica a virtude da justiça, sedaqah, exprime-o bem. De facto sedaqah significa, dum lado a aceitação plena da vontade do Deus de Israel; do outro, equidade em relação ao próximo (cfr Ex 29,12-17), de maneira especial ao pobre, ao estrangeiro, ao órfão e á viúva ( cfr Dt 10,18-19). Mas os dois significados estão ligados, porque o dar ao pobre, para o israelita nada mais é senão a retribuição que se deve a Deus, que teve piedade da miséria do seu povo. Não é por acaso que o dom das tábuas da Lei a Moisés, no monte Sinai, se verifica depois da passagem do Mar Vermelho. Isto é, a escuta da Lei , pressupõe a fé no Deus que foi o primeiro a ouvir o lamento do seu povo e desceu para o libertar do poder do Egipto (cfr Ex s,8). Deus está atento ao grito do pobre e em resposta pede para ser ouvido: pede justiça para o pobre ( cfr.Ecli 4,4-5.8-9), o estrangeiro ( cfr Ex 22,20), o escravo ( cfr Dt 15,12-18). Para entrar na justiça é portanto necessário sair daquela ilusão de auto – suficiência , daquele estado profundo de fecho, que á a própria origem da injustiça. Por outras palavras, é necessário um “êxodo” mais profundo do que aquele que Deus efectuou com Moisés, uma libertação do coração, que a palavra da Lei, sozinha, é impotente a realizar. Existe portanto para o homem esperança de justiça?
Cristo, justiça de Deus
O anuncio cristão responde positivamente á sede de justiça do homem, como afirma o apóstolo Paulo na Carta aos Romanos: “ Mas agora, é sem a lei que está manifestada a justiça de Deus… mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os crentes. De facto não há distinção, porque todos pecaram e estão privados da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, por meio da redenção que se realiza em Jesus Cristo, que Deus apresentou como vitima de propiciação pelo Seu próprio sangue, mediante a fé” (3,21-25)
Qual é portanto a justiça de Cristo? É antes de mais a justiça que vem da graça, onde não é o homem que repara, que cura si mesmo e os outros. O facto de que a “expiação” se verifique no “sangue” de Jesus significa que não são os sacrifícios do homem a libertá-lo do peso das suas culpas, mas o gesto do amor de Deus que se abre até ao extremo, até fazer passar em si “ a maldição” que toca ao homem, para lhe transmitir em troca a “bênção” que toca a Deus (cfr Gal 3,13-14). Mas isto levanta imediatamente uma objecção: que justiça existe lá onde o justo morre pelo culpado e o culpado recebe em troca a bênção que toca ao justo? Desta maneira cada um não recebe o contrário do que é “seu”? Na realidade, aqui manifesta-se a justiça divina, profundamente diferente da justiça humana. Deus pagou por nós no seu Filho o preço do resgate, um preço verdadeiramente exorbitante. Perante a justiça da Cruz o homem pode revoltar-se, porque ele põe em evidencia que o homem não é um ser autárquico , mas precisa de um Outro para ser plenamente si mesmo. Converter-se a Cristo, acreditar no Evangelho, no fundo significa precisamente isto: sair da ilusão da auto suficiência para descobrir e aceitar a própria indigência – indigência dos outros e de Deus, exigência do seu perdão e da sua amizade.
Compreende-se então como a fé não é um facto natural, cómodo, obvio: é necessário humildade para aceitar que se precisa que um Outro me liberte do “meu”, para me dar gratuitamente o “seu”. Isto acontece particularmente nos sacramentos da Penitencia e da Eucaristia. Graças á acção de Cristo, nós podemos entrar na justiça “ maior”, que é aquela do amor ( cfr Rom 13,8-10), a justiça de quem se sente em todo o caso sempre mais devedor do que credor, porque recebeu mais do que aquilo que poderia esperar.
Precisamente fortalecido por esta experiencia, o cristão é levado a contribuir para a formação de sociedades justas, onde todos recebem o necessário para viver segundo a própria dignidade de homem e onde a justiça é vivificada pelo amor.
Queridos irmãos e irmãs, a Quaresma culmina no Tríduo Pascal, no qual também este ano celebraremos a justiça divina, que é plenitude de caridade, de dom, de salvação. Que este tempo penitencial seja para cada cristão tempo de autentica conversão e de conhecimento intenso do mistério de Cristo, que veio para realizar a justiça. Com estes sentimentos, a todos concedo de coração, a Bênção Apostólica.
Vaticano, 30 de Outubro de 2009

BENEDICTUS PP. XVI

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Foi aberta nesta Quarta-feira de Cinzas, 17, em Brasília, a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010 (CFE), com o tema “Economia e Vida” e lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro (Mt 6, 24)”. O evento contou com a participação dos representantes das cinco Igrejas membros do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), responsável pela Campanha deste ano por ser ecumênica.
Durante a abertura, cada representante falou à imprensa presente sobre os objetivos centrais da Campanha. O secretário geral do Conic, reverendo Luiz Alberto Barbosa, destacou a importância da CFE para a sociedade, de modo especial com a temática tratada este ano. “Com esta Campanha queremos colaborar com uma economia a serviço da vida fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e das pessoas de boa vontade, tendo em vista uma sociedade sem exclusão”.
O representante da CNBB, no ato, o arcebispo de Montes Claros (MG), dom José Alberto Moura, leu a mensagem do sumo pontífice, o papa Bento XVI, para a CFE, na qual ele destaca a temática da campanha para a libertação das pessoas da escravidão do dinheiro. Em sua fala, dom Alberto, que é presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Interreligioso da CNBB, ressaltou a importância da Campanha Ecumênica para reforçar os laços que unem as Igrejas membros do Conic. “O ecumenismo nos faz testemunhar a fé em um único Deus, além de reforçar esses laços e indicar que todos somos os seus filhos; e nessa união, queremos nos colocar a serviço Dele”.
Questionado se a Campanha apresentará, durante o seu desenvolvimento, ao longo de 2010, um novo modelo de economia “mais solidário” do que o atual, o arcebispo de Montes Claros respondeu. “A economia não é algo odiado, porém é preciso atentar para o seu modo de usá-la e desenvolvê-la. Não fazemos uma crítica a uma pessoa ou governo, mas a uma mentalidade de concentração de renda e de colocar a economia como finalidade de vida em que poderíamos olhar mais a pessoa humana, principalmente as pessoas excluídas que devem ser mais consideradas”, frisou. Dom Alberto Moura falou ainda que a estrutura da Campanha não parte do econômico e ideológico, mas do Evangelho. “É justamente com o espírito da Quaresma que queremos colocar em discussão a economia que nos serve. Não vamos apresentar um novo modelo e derrubar o que está aí, mas queremos com esse tema dar mais razão à pessoa do que ao econômico”, completou.
“A temática da CFE-2010 nos coloca na posição de nos perguntarmos a quem, a rigor, queremos servir, se é a Deus ou ao dinheiro”, disse o presidente do Conic, o pastor sinodal, Carlos Augusto Möller, citando o lema da CFE. De acordo com ele, a frase bíblica representa uma inquietude de Jesus Cristo, sobre a escolha que devemos fazer também nos dias de hoje. “Sobre a discussão que vamos travar não só nas igrejas, mas também na sociedade, de modo geral, essa mesma inquietude de Jesus deve também ser discutida nos dias atuais, em que o lucro a todo o custo se sobrepõe à vida”, sublinhou.
O presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e moderador do Conselho Mundial de Igrejas, pastor Dr. Walter Altmann, disse que a campanha é favorável para que as pessoas participem de suas comunidades, com o objetivo de transformar o mundo, hoje, “marcado por tanta violência e tamanhas injustiças”.
Em diversas dioceses do  Brasil foi lançada a Campanha da Fraternidade 2010,  como ontem de manhã na Cúria Metropolitana de Maringá, pelo arcebispo metropolitano Dom Anuar Battisti. Pela terceira vez em 10 anos ela conta com a participação de outras cinco igrejas cristãs, além da Católica. “Essa é uma campanha para mexer com as bases da vida de todo o povo brasileiro, principalmente daqueles que têm mais”, considerou Battisti. Ele entende que os debates que acontecerão durante a Quaresma devem levar as pessoas a refletir e mudar o modo de agir com relação à economia e ética cristã.
O tema “Economia e Vida” e o lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”, de Mateus 6:24, foram escolhidos pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) para responder como as pessoas estão vivendo a fé em um contexto de miséria e fome, de falta de acesso à saúde, falta de moradias, precariedade no trabalho e insegurança. 
O arcebispo esclareceu que essa é a terceira vez que a CF não é somente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e sim organizada pelo Conic, que congrega, além da Igreja Católica, as igrejas Luterana no Brasil, Episcopal Anglicana do Brasil, Presbiteriana Unida do Brasil, Sírian Ortodoxa de Antioquia e Evangélica de Confissão Luterana do Brasil.
Segundo ele, as campanhas são ecumênicas quando abordam assuntos de interesse de toda a comunidade. “Desta vez, o trabalho objetiva ajudar a sociedade a construir uma economia que esteja a serviço da vida”.

Battisti explicou que durante toda a Quaresma serão conhecidas experiências de economia solidária que estão dando certo em vários pontos do País. “A campanha é sempre um despertar, tem tempo para começar, mas não para terminar.

Fonte: http://www.odiariomaringa.com.br/noticia/235852

http://www.cnbb.org.br/site/campanhas/fraternidade/2070-campanha-da-fraternidade-quer-colaborar-com-economia-a-servico-da-vida-diz-secretario-do-conic

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Resumo do conteúdo geral abordado durante o retiro

Resumo do conteúdo geral abordado no retiro dos Seminaristas do Seminário Maior Arquidiocesano de Nossa Senhora de Fátima de Brasília – DF, de 08 a 12 de fevereiro de 2010.

O tema geral do retiro foi “nossa resposta ao chamado de Deus como padres diocesanos”, com duas reflexões diárias de uma hora e meia.

De início trabalhou-se a espiritualidade do padre diocesano a partir da imagem de Jesus o Bom Pastor e a pertença à Igreja Particular. Um dos desafios na vida do padre é garantir uma espiritualidade que o fortaleça no ministério. Os padres de congregações, ordens religiosas ou institutos seguem a espiritualidade do seu fundador, mas o padre secular diocesano segue a quem? Qual é a sua espiritualidade? A pessoa de Jesus "o Bom Pastor" é o modelo do padre diocesano. Pelo contexto de sua ação pastoral, ele caminha como pastor do rebanho, serve, cuida, acolhe e defende o seu povo. Ele é um comunicador do Evangelho. Deve, pois, proclamar a Palavra com ousadia e sem temor (Fl 1,14). A exemplo de Jesus, precisa fazer de sua vida uma contínua realização da "caridade pastoral", sentindo compaixão pelas multidões (Mt 9,35-36), procurando as ovelhas dispersas (Mt 18,12-24), conhecendo-as e chamando-as pelo nome (Jo 10,3).

O padre diocesano é o padre incardinado e pertencente a uma Igreja Particular, a uma Diocese, e consagrado totalmente a ela, posto a serviço dela para pastoreá-la em íntima união com o bispo e com os demais membros do Presbitério, com profundo senso de unidade e comunhão. A incardinação é a expressão do vínculo jurídico, teológico, espiritual, esponsal e pastoral do padre com a Igreja Particular (Diocese).

Vivenciou-se também no conjunto da temática a necessidade da restauração do futuro padre, como caminho para um serviço profundo e motivador. Diariamente somos chamados à conversão. Para que a conversão? Converter-se para ser sempre mais autenticamente aquilo que somos. Conversão à nossa identidade eclesial para que o ministério seja totalmente consequente a tal identidade, a fim de que uma renovada e gozosa consciência do nosso “ser” determine o nosso “agir”, ou melhor, ofereçamos espaço a Cristo Bom Pastor, a fim de que viva em nós e atue através de nós.

Devemos ser homens de comunhão e nos esforçar para viver em unidade de um santo e divino amor com todas as pessoas, um amor que doa a vida (eis aqui também inscrita a riqueza do sagrado celibato), que leva à solidariedade autêntica com aqueles que sofrem e com os pobres (incluindo todos os gêneros de pobreza). Para tanto, é necessário que se coloque a caminho de um processo restaurador do caráter que inclui o que podemos chamar de cura interior, ou restauração de feridas e condicionamentos que podem interferir de maneira negativa na vivência oblativa do futuro ministério.

No contexto pastoral da Igreja do Brasil, as Diretrizes da Ação Evangelizadora, convida o futuro padre a assumir o caminho efetivo do múnus da Palavra, da Liturgia e da Caridade. É uma temática profundamente espiritual, libertadora e exigente. O futuro sacerdote, ao longo do seu preparo para o exercício do ministério, precisa treinar a vivência deste múnus como caminho de santificação: viver a Palavra, celebrar a Liturgia e aplicar-se no exercício da caridade sem reservas.

Os participantes [do retiro] foram chamados a mergulhar na exigência da santificação de si mesmos. A santidade do presbítero é uma exigência inerente ao seu ser. “Sede santos (1Pd. 1,16) não é um peso, um acorrentamento, mas algo libertador e profundo. É o humano intimamente ligado ao Mistério que restaura. O caminho para a santidade requer a ascese, a mortificação, a renúncia e o sacrifício. Aos olhos do mundo atual e da cultura medíocre de nosso tempo isso parece um absurdo. A ascese, como nos ensinou a Igreja ao longo dos séculos, não pode ser renegada nem esquecida. Ela é metodologicamente aplicada com sucesso em nossos dias. Não podemos desconectar o ministério sacerdotal do aspecto da cruz e do sacrifício em favor da libertação do povo.

Por fim, [o retiro] encerrou-se com o tema da perseverança na oração como programa de vida para o padre diocesano que deseja viver bem seu ministério na fidelidade até o fim. O seminarista é um padre em potência e como tal deve acolher a formação sacerdotal como um projeto de vida. A oração perseverante é índice de fé profunda, de firme esperança, de caridade viva para com Deus e o próximo. O ensinamento de Jesus Cristo sobre a perseverança na oração une-se com a severa advertência de que é preciso manter-se fiéis na fé; fé e oração vão intimamente unidas. Creiamos para orar e para que não desfaleça a fé com que oramos. A fé faz brotar a oração; e a oração enquanto brota, alcança a firmeza da fé.

Dom Adair José Guimarães





quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

RETIRO ESPIRITUAL 2010

Os seminaristas do Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília Nossa Senhora de Fátima iniciam o primeiro semestre de 2010 em retiro espiritual com o bispo da Dioecese de Rubiataba, Dom Adair José Guimarães.


Vejamos um resumo da história de Pe Adair José Guimarães, eleito Bispo da Diocese de Rubiataba - Go., no dia 27 de fevereiro de 2008.

Origem



Nasceu no Município de Mara Rosa - Go, antiga Amaro Leite, no dia 16 de junho de 1960. Filho do casal Antonio Bonifácio Guimarães e Dalva Maria Guimarães, ambos falecidos. Perdeu a mãe aos onze anos de idade e cresceu com a ajuda de familiares em Campinorte – Go., onde, junto com seus dois irmãos Atair José Guimarães e Alair Aparecido Guimarães, passou sua adolescência e início da juventude. Seu pai casou-se novamente com Maria Elias Alves em 1980, ano em que ingressou no seminário menor. Do segundo casamento do pai nasceram seus dois últimos irmãos: Altemir Elias dos Reis Guimarães e Ademir Elias Guimarães. A família sempre foi muito unida.



Família



Até os dez anos residiu na zona rural, pois seu pai era agricultor e obtinha o sustento da família através da plantação de lavoura e da criação de animais. Começou seus estudos nas antigas “escolas da roça”. Em Alto Horizonte, antigo distrito de Mara Rosa, cursou os primeiros anos de seus estudos. Com a enfermidade da mãe que contraiu câncer, se mudaram para Campinorte em 1971, onde concluiu o antigo primário e primeiro grau. O pai continuava no sítio e nos finais de semana e férias, juntamente com os irmãos, partilhava com o pai dos serviços braçais no campo. Pouco tempo depois da mudança para Campinorte, pouco mais de dois anos, a mãe veio a falecer. A parte religiosa e a devoção a Nossa Senhora foram herdadas do cuidado da mãe que era fervorosa e soube repassar aos filhos os conhecimentos iniciais da fé. O pai era menos presente religiosamente, mas confirmava os ensinos da mãe. Fez a primeira comunhão aos oito anos; foi preparado em casa pela mãe com a autorização do Pe. Juarez dos Passos Pereira. O dia da primeira comunhão, que lhe é memorável pelo alcance do seu significado, ocorreu na Capela de Alto Horizonte, hoje sede paroquial.



O caminho vocacional



O desejo de ser padre o acompanhou desde a infância; com cinco anos de idade já brincava de celebrar a missa com o irmão mais velho e primos. O ambiente simples e pobre da família sempre foi marcado por uma intensa religiosidade. Sua mãe sempre foi devota de Nossa Senhora e São Geraldo Magela, pois carregou consigo a devoção desde os tempos em que viveu no Carmo em Minas Gerais. O pequeno menino se encantava com a imagem de São Geraldo que a mãe possuía. Sua avó materna, Maria Benedita de Jesus, sempre contava as graças obtidas pela intercessão do santo e aquelas conversas e as histórias lhe plasmavam no coração o desejo de ser padre. Na infância, em Campinorte, participou da Legião de Maria juvenil, acompanhado sempre pela Maria Francisca e pela Elenir Alves, zelosas legionárias que ainda hoje militam nesse trabalho. Teve a influência formativa e vocacional, primeiro pela Irmã Maria das Dores (Dominicana) e depois, já no processo de discernimento final, pelas Irmãs Terezinha Cavich, Terezinha Bustamante e Aparecida Sofia (Irmãs da Providencia de Gap) que atuaram por muitos anos em Campinorte. Seus padrinhos de batismo e avós paternos, Geracino Ferreira Guimarães e Dorvina Bonifácio Guimarães tiveram papel fundamental no processo vocacional do Pe. Adair. Seu avô era ministro extraordinário da comunhão, o primeiro de Campinorte, cursilhista e membro do Apostolado da Oração e Legião de Maria. Do seu avô recebeu os primeiros ensinamentos bíblicos na infância e na adolescência. Desde a infância teve que trabalhar, primeiro na roça, depois vendendo frutos da terra na cidade, portaria de hotel e por último como balconista. A sua grande descoberta vocacional aconteceu dentro dos trabalhos da Paróquia Nossa Senhora da Guia, quando era Pároco Frei Euzébio. O grupo de Jovens Júpiter foi o campo onde Deus colheu Pe. Adair para o seminário. Iniciou os estudos do segundo grau em Uruaçu, no antigo Colégio Polivalente, onde fez o primeiro e o segundo ano. No dia 22 de fevereiro de 1980 foi levado pessoalmente pelo então Bispo Diocesano, Dom José Silva Chaves, para o Seminário Menor Bom Jesus em Brasília; naquela época a Diocese não tinha seminário menor. Em Brasília concluiu o segundo grau. Em 1981 começou seus estudos filosóficos no Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima de Brasília. A vinda do Papa João Paulo II ao Brasil em 1980 lhe conferiu fortaleza na resposta ao chamado vocacional. Em 1982 foi enviado ao Seminário Arquidiocesano de São José do Rio de Janeiro, onde concluiu a Filosofia e a teologia, respectivamente no Instituto Arquidiocesano de Filosofia João Paulo II e Pontifícia Universidade Católica. Durante a vida de seminário sempre foi assíduo no apostolado proposto pelo seminário. Trabalhou na catequese em Taquatinga, Paróquia São José, Arquidiocese de Brasília. Na Paróquia São Pedro de Alcântara da Arquidiocese de Niterói, Rio de Janeiro, na comunidade Nossa Senhora de Nazaré(Marambaia) trabalhou quatro anos com catequese, liturgia, juventude, círculos bíblicos e visitas aos lares. Durante o diaconato serviu pastoralmente a Basílica Nossa Senhora de Lurdes no Bairro de Vila Isabel, Rio de Janeiro, onde acompanhou a comunidade de Nossa Senhora de Fátima da Favela Pau da Bandeira, equipes de liturgia e de jovens e ministrou várias formações para lideranças.



Vida Ministerial



Em dezembro de 1983 Dom José Chaves lhe conferiu o Ministério de Leitor na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Geriaçu-Matão, Município de Uruaçu, Paróquia Catedral. Em dezembro de 1984 recebeu igualmente o Ministério de Acólito na Capela de São Sebastião de Alto Horizonte, na época pertencente à Paróquia de Campinorte. No dia 28 de dezembro de 1985, às 19:00 haras, na Catedral foi ordenado diácono. Recebeu a ordenação presbiteral em Campinorte no dia 21 de dezembro de 1986. Foi um dia de festa e muita alegria para seus familiares e para a Paróquia de Campinorte e para toda a Diocese. De 1987 a 1998: Pároco da Catedral de Uruaçu – Go.; De 1999 a 2005: Pároco da Paróquia Santo Antonio de Mara Rosa – Go.; De 2006 até a nomeação espiscopal: Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Minaçu – Go.; De 1987 a 1988: Reitor do Seminário Menor da Diocese de Uruaçu; De 1987 a 1992: Responsável pela Pastoral Vocacional e da Juventude na Diocese de Uruaçu; De 1987 a 2006: Membro e secretário do Conselho Presbiteral da Diocese; De 1988 a 1996: Assistente eclesiástico Diocesano da Renovação Carismática Católica; De 1990 a 1995: Presidente do Conselho Ecumênico Interconfessional do Ensino Religioso de Uruaçu; De 1998 até a presente data: Juiz Auditor da Câmara Eclesiástica da Diocese de Uruaçu e Adjunto do Tribunal Eclesiástico de Brasília; De 1999 a 2000: Vice Presidente da OSIB do Regional Centro Oeste; De 2000 a 2003: Coordenador Diocesano de Pastoral da Diocese de Uruaçu; De 2000 a 2005: Diretor Espiritual e professor no Seminário Maior da Diocese de Uruaçu; De 2001 a 2004: Presidente da OSIB do Regional Centro Oeste

2004 a 2005: Vice Presidente da OSIB Nacional; De 2007 até a presente data: Diretor Espiritual Diocesano do Encontro de Casais com Cristo

Eleição episcopal



No dia 13 de fevereiro recebeu um telefonema do Núncio Apostólico, Dom Lorenzo, pedindo que fosse a Brasília para um comunicado. A audiência foi marcada para o dia 15 do mesmo mês. O Senhor Núncio lhe comunicou que o Santo Padre Bento XVI o havia nomeado bispo da Diocese de Rubiataba-Mozarlandia. Padre Adair deu seu assentimento positivo, por escrito. A nomeação ficou resguardada pelo sigilo pontifício até o dia 27 de fevereiro, quando a Santa Sé fez a publicação oficial.



Anúncio da nomeação



No dia 27, pela manhã, Dom Messias Reis, Bispo de Uruaçu, convidou o nomeado, vários sacerdotes, religiosas e leigos para uma oração matinal na Catedral Imaculado Coração de Maria, em Uruaçu. Após a oração Dom Messias fez o anúncio, o bispo eleito fez uso da palavra e agradeceu o apoio de Dom Messias e pediu as orações de todos os presentes em favor de sua missão.


Sagração e posse



A sagração aonteceu no dia 17 de maio, sábado, às 15:00 horas na quadra coberta do Seminário São José de Uruaçu pelas mãos de Dom José Silva Chaves, Bispo Emérito de Uruaçu e pelos consagrantes Dom Messias de Uruaçu e Dom José Carlos, administrador apostólico de Rubiataba. A posse, como terceiro bispo de Rubiataba-Mozarlândia aconteceu no dia 25 de maio de 2008 às 09:00 na Catedral de Rubiataba. A posse foi dada por Dom Washington Cruz, Arcebispo de Goiânia.



Fonte: http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=16067





O retiro teve inicio no dia 08/02/10 e encerrará no dia 12/02/10 com a profissão de fé dos neodiaconos da arquidiocese de Brasília. A nossa Diocese de Luzianiânia conta tres diaconos: Francisco Valbério, Flávio Luiz e João Paulo dos Santos. 

DADOS OFICIAIS DA DIOCESE

DIOCESE DE LUZIANIA


Bispo Dom Afonso Fioreze, CP

Cúria: Av Claro Carneiro de Mendonça. 199 Parque JK - 72 800 000 - Luziânia - GO Cx Postal 122 72 800 000

diocesedeluziania@uol.com.br 
http://www.diocesedeluziania.org.br/
 
 
fonte: http://www.crd-co.com.br/provincias.html
 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

RETORNO AO SEMINÁRIO

ATENÇÃO SENHORES SEMINARISTAS

NO DIA 07,  DESTE MÊS DE FEVEREIRO, TODOS DEVEM RETORNAR AO SEMINÁRIO.

AOS NOVOS SEMINARISTAS, SEJAM BEMVINDOS E PERSEVERANÇA.
DEUS TE ABENÇOE

>>> seja um autor de nosso blog e poste as notícias de sua comunidade paroquial.

 
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