13/06/2011
A paróquia de Santo Antônio, em Santo Antonio do Descoberto - GO é a maior da Diocese de Luziânia em número de coroinhas, a qual sozinha soma 515 ao todo. A cidade conta com duas paróquias: São José e Santo Antônio.
Para cuidar dessa meninada há um grupo de cerimonial, monitores, coordenadores e um casal, totalizando 41 pessoas que trabalham juntos para o sucesso dessa pastoral. Essa pastoral é um celeiro de vocações, pois nela muitos jovens anseiam pelo sacerdócio ou pela vida religiosa. É o caso de Anderson, Mateus, Eduardo, Fábio, Wallisson, Gerson e Jassey, os quais fazem mensalmente encontros vocacionais.
Anderson Duarte de Sousa, 17 anos, há oito anos é coroinha no Santuário e também faz parte do grupo que coordena os coroinhas. “Servir ao altar é um impulso inexplicável para a felicidade”, disse Anderson, o qual desde Setembro do ano passado faz encontros vocacionais para discernir a vocação. Outro coroinha que faz encontros vocacionais é Mateus, 14 anos, o qual frequenta o santuário desde que nasceu.
Uma das coordenadoras gerais, Jéssica Vieira Brito, 18 anos, diz a maior dificuldade é lidar com mais de 500 coroinhas ao mesmo tempo, em virtude das diferentes faixas etárias. Jéssica está na coordenação há um ano e cinco meses. “Apesar das dificuldades, a maior alegria é servir a Deus e a Sua Igreja. Minha família está orgulhosa de mim, afinal é melhor trabalhar na Igreja que ficar na rua!”, exclamou Jéssica. A jovem coordenadora abriu o leque para um tema que esta em voga na sociedade: o bullying. Ela disse que às vezes já foi alvo de piadas na escola por ser coroinha. “Alguns me chamam de beata, mas eu não me importo, me preocupo mais com pequenos [coroinhas mirins], sobretudo com os meninos, porque outros meninos dizem que eles serão homossexuais, isso não é verdade. Apesar de tudo, sei que Jesus está feliz, pois estamos perto dele na Eucaristia. Ele é e deve ser sempre nosso motivador.” disse a Jéssica.
Outro coroinha que fala sobre o bullying é Douglas, 17 anos, o qual também é um dos coordenadores. Douglas disse que era muito difícil a convivência na outra escola, pois era alvo de piadas por ser coroinha, “mas hoje é bem melhor, porque muitos coroinhas estudam na mesma escola que eu e há sempre um parente de coroinha por perto, mantendo assim um clima mais harmonioso”, afirmou Douglas.
De fato, o zelo dos coroinhas pelo Santuário é gigantesco e isso se reflete na quantidade de crianças e jovens que se dedicam ao trabalho litúrgico, influenciando desde modo seus familiares. Isso quem nos garante é Fábio França, 14 anos, o qual serve ao altar há 4 anos. “O que mais me cativa é servir ao altar e trabalhar em equipe”, disse Fábio.
Outro coordenador que serve ao altar sem medo e sem preconceito é Moisés, 17 anos, coroinha desde 2003, foi nomeado pelo pároco há um ano e quatro meses para auxiliar na coordenação dos coroinhas. “A maior dificuldade é controlar os mais de 500 coroinhas quando todos se encontram”, disse Douglas.
Sem sombra de dúvida, em qualquer paróquia, os coroinhas contribuem muito para um brilho maior da liturgia. Os trabalhos prestados por esses meninos e meninos são frutos também de um bom trabalho pastoral. As paróquias promovem encontros de formação litúrgica, humana espiritual e social. Todavia, na maioria das paróquias nota-se o impacto de certos preconceitos: a falta de coroinhas.
São Domingos Sávio ajudai nossos coroinhas e
Rogai por nós!
Amém!
Publicado por Devanilson
Pascom Diocesana
2 comentários:
sou coroinha de santo antonio do descoberto e amo servir a deus
Acho muito bonito o trabalho dos coroinhas de santo Antônio do descoberto GOIAS, eles fazem um otimo trabalho
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