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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Show de Tradição em Santo Antônio do Descberto


Os padres de Santo Antonio do Descoberto, Pe. Marcelo Jr. e Pe. Marcelo Oliveira, desde o mês de março trabalharam muito para organizar a 242ª Festa em honra a Santo Antônio. Ontem, 13 de Junho, desde às 08:00 hs a movimentação em toda a cidade para aproveitar o último dia de festa foi agitado.



Padre Marcelo José Vieira Jr., reitor do Santuário de Santo Antônio, torna a cada ano mais viva a tradição religiosa no municio goiano. Essa tradição perpassa os séculos e é referência estadual.

Saiba um pouco da História de Santo Antônio:

Santo Antonio do Descoberto foi fundada por volta de 1722, no auge do ciclo do ouro do Brasil colônia, às margens do Rio Descoberto, onde a primeira vista, foi denominado de Montes Claros. Tornou-se distrito de Luziânia em 1963 e emancipou-se em 14 de maio de 1982, 260 anos depois de achado ouro. O primeiro prefeito e a primeira câmara de vereadores foram eleitos em 15 de novembro do mesmo ano.

Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera II, procedente de São Paulo, percorreu essa região em 1722, com sua bandeira composta por 152 pessoas, incluindo escravos, tendo como guia Urbano Couto Menezes. Encontrou ouro, construiu uma capelinha em louvor a Santo Antônio de Pádua e ergueu uma cruz de madeira no alto do Morro Montes Claros.

Como diz a lenda, os escravos acharam a imagem de Santo Antônio debaixo de um pé de angico e ao lado construíram uma capelinha para abrigar a imagem do santo. É desconhecida a data precisa de quando se deu inicio à construção da capelinha, mas sabe-se que foi entre 1722 e 1748, conforme citação do julgado das Ditas Minas de Santa Luzia, um documento em que se delimitou a área de mineração. Esse documento de difícil leitura, foi copiado pelo escritor Paulo Bertran, do original em poder da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. A mineração em Santo Antônio dos Montes Claros, ou Descoberto, foi abandonada com descoberta de ouro em Santa Luzia (hoje Luziânia), em 1746. A mineração foi retomada, em 1757, pelo capitão baiano José Pereira de Lisboa em 1755, seguindo a fazenda de gado (caminho dos currais), trazendo uma grande tropa de animais, transportando tecidos, ferramentas de mineração e outras mercadorias estrangeiras, e 148 escravos jovens. José Pereira Lisboa desembarcou em Santa Luzia, permanecendo dois anos naquela cidade e veio para a mineração de Santo Antônio dos Montes Claros. Aqui chegando, montou o seu acampamento na margem direita do Rio Descoberto, para explorar ouro. Aí se encaixa a lenda do caçador, contada pelo historiador Joseph de Melo (1837-1912).

Sabendo o capitão José Pereira Lisboa que um caçador, morador das margens do despenhado, lavando o bucho de um veado encontrou algumas pepitas de ouro, tratou de examinar o lugar e tanto ouro encontrou que passou imediatamente para o local com sua escravatura a ali abriu largo serviço.

Em 1765, Lisboa iniciou a obra de ampliação da capelinha, já existente próximo ao rio. Ele tinha motivos reais para isso: era devoto de Santo Antônio de Pádua, ou Lisboa, seu patrício. Porém, passou pela localidade o vigário da Igreja, oriundo de Santa Luzia (Luziânia), e embargou a obra, por não esta autorizada pela Igreja. Só em 4 de janeiro de 1770 é que Lisboa e outros obtiveram do vigário geral a autorização para continuar a ampliação da capela. Então, Lisboa fez a nave grande com duas sacristias. As sacristias, no caso da capela de Santo Antônio, foram dois cômodos externos acoplados a nave, que serviam para o padre guardar os parâmetros e como vestiários. As igrejas modernas mantêm a sacristia, embora não da forma das igrejas antigas, do lado de fora. A capelinha original tornou-se o altar-mor da capela ampliada. Em 11 de setembro de 1770, José Pereira Lisboa é preso no arraial de Santa Luzia, após reagir a uma galhofa e sacar arma contra o juiz ordinário. É levado preso para Vila Boa, hoje Goiás Velho. Foi solto em 3 de dezembro de 1773, sendo recepcionado com festa pelo clero de Santa Luzia, que lhe rezou uma missa em ação de graças. A comitiva do capitão Lisboa explorou ouro em Santo Antonio dos Montes Claros durante 13 anos (de 1757 a 1770). A mineração, naturalmente, foi suspensa com sua prisão. Poderia ser continuada com a liderança de outra pessoa, porém o ouro tava ficando mais profundo e os equipamentos utilizado na mineração eram bastante rudimentares, como relata o documento Julgados das Ditas Minas de Santa Luzia, de 1748.



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