Brasília, 07 de Outubro de 2011 – Na capela João Paulo II, em Águas Claras foi velado o corpo de Monsenhor Lima. Às 9hs, como previsto, iniciou a Santa Missa de corpo presente, presidida pelo arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz. O bispo auxiliar de Goiânia, Dom Waldemar, também esteve presente. O nosso clero de Luziânia foi representado por 12 sacerdotes.
Em sua homilia, Dom Washington fez memória dos locais por onde Monsenhor Lima trabalhou: Goiânia(monsenhor pertencia a este clero); Vianopólis/GO; Goiás, Anápolis; Luziânia e Brasília. Apesar de viver e conviver em diversas localidades, Monsenhor Lima jamais esqueceu de suas raízes, conta o arcebispo de Goiânia. Dom Washington declarou que Monsenhor Lima sempre ficou incardinado a Diocese de Goiânia, com isso sempre ligado ao clero.
Servir a Deus e aos irmãos sempre foi o motor propulsor deste santo homem. Monsenhor sempre dizia: “Que eu não perca nenhum daqueles que o Senhor me confiou”. Dom Washington diz que Monsenhor Lima foi um sacerdote radical e fiel a Deus e a Igreja.
Ao final da Santa Missa, o vigário geral da Diocese de Luziânia, Pe. Simão, tomou a palavra e falou em nome do clero e da Diocese de Luziânia, manifestando publicamente a imensa gratidão para com a pessoa de Monsenhor Lima, sua vida e obras em nossa Diocese, onde permaneceu por 15 anos. Pe. Simão disse ainda que Monsenhor Lima marcou simples, mas profundamente a história de nossa diocese. “Obrigado Deus, por nos ter presenteado com Monsenhor Lima! Vai com Deus, meu irmão!” Finalizou Pe. Simão, vigário geral de Nossa Diocese.
Nosso bispo diocesano, Dom Afonso Fioreze, não pode estar presente, pois neste mesmo horário celebra, na Itália, a Santa Missa de corpo presente de outro sacerdote, Pe. José Bosato, o qual foi para sua terra natal – Itália – passar suas férias e realizar uns exames de rotina, detectado câncer, faleceu no dia 04/10/2011 (terça feira). Sobre o falecimento de Pe. José será publicado uma matéria especial.
Na próxima quinta feira, às 19:30, na Matriz da paróquia Nossa Senhora de Lourdes – Luziânia/GO, será rezada a missa de 7º dia, em honra a Monsenhor Lima.
Após a Santa Missa de corpo presente, o corpo de Monsenhor Lima foi transladado da Capela João Paulo II rumo ao cemitério Campo da Esperança. Uma imensa carreata se formou na EPTG (uma das principais vias do Distrito Federal), seguindo o carro da funerária.
Ao entrar no cemitério seguimos diretamente para a cova (como diria São Paulo: onde Monsenhor seria plantado para dar frutos) e, diante do túmulo, o caixão foi aberto e um círculo se formou. Pe. Simão abençoou a cova de Monsenhor Lima e, mais uma vez, dirigiu sábias palavras de conforto aos familiares e amigos.
Findado as bênçãos, familiares tomaram a palavra e revelaram o quanto Monsenhor Lima era querido. Os sobrinhos, desde crianças, eram educados para respeitá-lo. Uma sobrinha diz: “Fomos ensinados a respeitá-lo”. Um testamento deixado por Monsenhor Lima (provavelmente escrito antes de 1997) foi lido, nele estavam as pessoas incumbidas de realizar a venda das ferramentas e divisão das terras, todas doadas à paróquia Nossa Senhora de Lourdes, pois, diz Monsenhor Lima: “meus familiares tem com o que viver”. O familiar que lia o testamento revelou duas coisas: 1ª Quando Monsenhor Lima gostava de uma leitura, escrevia do lado da leitura: “lindo”; 2ª Duas músicas que Monsenhor Lima gostava: Maria de Nazaré e Um barco esquecido na praia. Estas duas músicas foram cantadas diante do corpo deste célebre sacerdote, que quanto mais se escondia, mais aparecia.
Não foi esquecida a pessoa que por 32 anos dedicou sua vida a cuidar de Monsenhor Lima, a Sra. Línea, a qual se encontrava em Goiânia quando Monsenhor Lima faleceu. Línea ficou tão abalada que não aguentou vir para velório nem para o enterro.
No momento do enterro a irmã de Monsenhor Lima, Ir. Terezinha, fechou os olhos para não contemplar este dolorido momento, mas as lágrimas atravessam seus dedos. Muitos choram e os sacerdotes contemplavam o grande mistério da vida e da morte. O bom velhinho, Pe. Eugênio, brincalhão como sempre e, mesmo entristecido, diz: “eu sou o próximo da fila”.
Por fim, após o enterro, todos sem em silêncio do cemitério na certeza que Monsenhor Lima intercede por nós junto a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Vá com Deus, Monsenhor Lima!
Rezemos uma Ave Maria, um Pai Nosso e um glória ao Pai por este santo, fiel e obediente sacerdote.
Devanilson Álvares de Souza
PASCOM
DIOCESE DE LUZIANIA
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