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sábado, 16 de outubro de 2010

Jorge João da Silva fala de sua vocação



Em entrevista ao site do Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília, Jorge João da Silva, seminarista da Diocese de Luziânia, fala de sua vocação.
Primeiramente, Jorge fala de seu chamado, depois de seu trabalho na Igreja, seu chamado, as dificuldades e a família.

Confira na íntegra a entrevista de Jorge João.




Chamado: 

Em primeiro lugar acredito que tudo aconteceu por vontade de Deus. Tinha pouco tempo que participava das atividades da Igreja São Pedro Apóstolo em Águas Lindas – GO.


Os primeiro passos foi algo que até eu mesmo ainda me pergunto: Como minha prima que naquele período era apenas uma criança e tinha somente nove anos pôde me convencer de ir junto com ela para a Santa Missa aos domingos pela seis da manhã? Isso para mim era difícil, porque eu trabalhava de segunda a sábado e domingo eu estava esgotado. Mas o cansaço foi vencido pela força da graça.
 Segundo momento:

Logo que cheguei à paróquia uma catequista que hoje é para mim como que uma mãe me convidou para participar de uma Missa onde um candidato iria ser ordenado sacerdote para o serviço e honra do Senhor. Acredito que esta foi a ocasião em que o Senhor me chamou para seguí-lo. 

 A vontade de ser padre:
Não tenho dúvida, sempre tenho afirmado nas ocasiões em que falo a respeito de meu testemunho que minha vocação surgiu por causa da “curiosidade”. Este é o termo que em primeiro lugar despertou dentro de mim a dar esta resposta ao Senhor que me chamou. Pois fui para aquela Santa Missa de ordenação sacerdotal como uma certeza: a “curiosidade” de saber como era que isso acontecia, pois nunca tinha visto ou assistido algo daquele tipo. A “curiosidade” me fez ir até aquela Santa Missa dia 08 de dezembro de 2001, na Igreja matriz de Santo Antonio em Santo Antonio do Descoberto – GO, hoje Santuário.
E quando começou a procissão de entrada eu fiz esta pergunta para mim mesmo: “Será que eu posso ser padre?” A partir daquele dia, esta indagação passou a fazer parte da minha vida.

Família:

Mas nem tudo foi fácil... Faltou coragem nos primeiros momentos para me abrir verdadeiramente para a família. Esta mesma convicção faltou para me abrir com os amigos mais próximos. Enfim, esta decisão custou muito de minha parte para ser claro com todos que eram próximos de mim e me conheciam desde muito cedo.

Há, antes que me esqueça, havia três anos que eu não tinha contato direto com meus parentescos biológicos. Pensa no desafio que eu tinha pela frente para afirmar isso diante de uma família sendo que muitos deles, ainda hoje, vão a Igreja somente para batizar, casar e pedi para que a Igreja reze por seus entes que não se encontram mais aqui.
Trabalho:

Outra questão que neste momento foi também dura, a tarefa de convencer os chefes de meu trabalho a entenderem o porquê de minha decisão de sair da empresa. Neste momento surgiram propostas de qualificação, coisa que a quatro anos que eu trabalhava na empresa, e nada disso era proposto da parte deles em beneficio de meu crescimento naquele empreendimento. Para resumir esta parte que é um pouco densa, foi preciso eu apresentar para aos dirigentes a carta de aprovação do Seminário. Só assim eles me demitiram. Do contrário, teria que pedi conta do trabalho. Mas a Providência Divina me ajudou até neste momento, pois Deus sabia de minhas necessidades futuras. Sou filho de agricultores e eles não têm tanto para poder suprir minhas necessidades no decorrer dos anos durante o período de formação. Respondi este chamado e há oito anos só tenho o privilégio de ver meus familiares uma vez por ano ou a cada dois anos. Meus pais moram no Nordeste e residem cerca de 1. 998 quilômetros de mim.
Namorada:

Estava namorando há quase três anos. E tudo já estava sendo programado para sermos noivos e, logo, logo casarmos. Imagine a família de minha namorada, os amigos, e etc., tudo era resumido somente numa palavra: “critica”. Chamavam-me de covarde, diziam que eu estava fugindo do compromisso, falavam que esta decisão era um motivo de fuga e que logo, logo eu iria deixar o Seminário e que esta opção era apenas motivo de obter um melhor meio de vida e, em breve, eu iria procurar outra mulher. Enfim, estas e outras acusações tive que suportar sem perder o ânimo de seguir a Cristo.

Dificuldades:

Primeiras dificuldades: a minha mãe ficou surpresa e não sabia como conviver diante desta minha decisão sendo que eu há três anos não a via. Não somente ela, mais minhas irmãs e outros parentes com quem sempre vivi e aprendi os primeiros ensinamentos básicos de uma família. Isso era difícil tanto para eles como para mim, porque afinal de contas, eu estava aqui em Brasília há três anos, e eles no Pernambuco sem que nos vissem durante todo este tempo.

Outras situações: O que diziam os familiares... Vou citar apenas dois exemplos e finalizo. Primeiro: quando cheguei ao nordeste, ao me vê minha prima ela dirigiu-me estas palavras: “Jorge, eu esperava tudo de você, inclusive um bandido, menos ver você padre”.

O Segundo exemplo é um pouco distinto, mas tem algo semelhante ao primeiro. Minha tia me propôs uma série de valores segundo o entender dela, e prosseguiu nestes termos: “Ser padre para quê? Padre não fuma, não dança, não namora, não casa, não trabalha em prol de adquirir bens para si, que prazer pode obter uma pessoa que vive assim”?

Por fim, confesso a todos vocês, que meu maior desafio não tem sido estas provocações subjetivas, mas sim saber que sou limitado e preciso não só hoje, mas sempre lutar para servir ao Senhor da melhor maneira possível, pois ele é a causa que me faz perceber que diante de qualquer crítica Ele sempre permanece sendo Imutável, Verdadeiro, Amável e será sempre para mim a causa e o Fim Último que não só eu, mas todos os homens de fé necessitam para serem felizes. Pois esta á a razão que está acima de todos os bens que podem adquirir os homens em suas vidas. Isso me motiva a cada dia a dar esta resposta e aumenta em mim a vontade de abraçar esta causa, por mim e por todos que Dele precisam e estão a procura deste Bem que só Ele pode nos dar a Verdadeira felicidade que dura para todo sempre.

FONTE:
http://www.seminariomaiordebrasilia.com.br

1 comentários:

Anônimo disse...

acredito em sua vocação continue firme !!

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